Cristianismo puro e simples.

“Quão dificilmente entrarão no Reino dos Céus os que têm muitas riquezas...”

Por muito tempo, o evangelho pregado no Brasil, ou o evangelho que mais fez sucesso no Brasil era o evangelho das bênçãos.
Aquele evangelho que prometia riquezas, que Cristo mudaria a sua vida, te dando um carro importado, uma casa maravilhosa... Enfim, muitas riquezas materiais, que simplesmente, satisfariam os nossos desejos, as nossas vontades.
Como se Cristo fosse um cara que estivesse preparado, pra nos dar tudo o que tivéssemos vontade de ter.
Mas, como vemos no versículo acima, Cristo nos adverte: Se quisermos entrar no Reino dos Céus, não podemos ajuntar muitas riquezas... ou não podemos colocar o nosso coração nas nossas riquezas materiais.
Em nenhum momento, Cristo prometeu riquezas ou luxo em uma caminhada Cristã.
Ele prometeu sim, vida, e vida em abundância (João 10:10 “...EU vim para que tenham vida, e vida em abundância..” ), mas quem disse que uma vida em abundância é uma vida de riquezas materiais?
Já vimos que Cristo não nos promete isso...
Não, pelo contrário... Ele se abnegava, não pensava em Si próprio, sempre pensando nas necessidades dos outros. Tanto, que morreu em uma cruz, que não era sua, mas mesmo assim, a carregou, e nela morreu, pra que hoje estivéssemos aqui, tendo um relacionamento direto com Ele.
Ele inclusive chegou a dizer: “É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino de DEUS.”
Mas, por que então trabalhamos? Ou porque passamos anos de nossas vidas estudando para conseguir um emprego?
Certamente, mão é para ajuntar dinheiro, ou riquezas, mas sim, para podermos levar o amor de DEUS ao nosso trabalho, ou a nossa escola, e assim, impactar as pessoas com esse amor.
Para sermos mãos e pés Dele, e mudarmos esse mundo. Devemos nos lembrar sempre, que não precisamos ir à África, China ou algum outro país para sermos missionários.
Para isso, basta levantar de manhã, ir para o trabalho, escola, enfim, onde quer que tenhamos que ir, e sermos missionários do Amor.
Que coloquemos o nosso coração unicamente e exclusivamente Nele, para vivermos um evangelho simples e puro, para não nos distrairmos com as coisas desse mundo.

O consumismo e a felicidade

“Transformar o luxo dos prósperos em necessidade das classes mais pobres” – Hazel Kyrk – economista, 1920.
Shopping é um lugar interessante pra fazer observações. Apesar de às vezes ser um tanto quanto irritante devido ao grande fluxo de pessoas, cheiros e sons, acaba sendo uma "galeria" ricade diversas "espécies" de pessoas. Cada uma com seu modo dese vestir, desde os mais arrumados (alguns até exagerados) aos mais despreocupado e simples. Cada individuo também tem sua maneira peculiar de se portar, enquanto uns querem ostentar diversas sacolas de marcas caras, mesmo não tendo se quer condições de pagar o que acabou de se adquirir, há também os que vão só pra resolver uma pendência rápida, comer... E analisando o vai-e-vem, é triste ver o quanto a superficialidade, futilidade e a aparência dominaram as pessoas. A marca estampada na sacola vale mais que a peça de roupa que está dentro dela, pois os outros pensarão que quem a está carregando tem bastante dinheiro, ou pelo menos tem condição de sustentar um padrão "alto" de vida. A filosofia acaba sendo “compro, logo existo”, isto é, você é aquilo que você tem e o que você compra, o que um tanto preocupante, pois e os mais pobres? Por não terem muita coisa, significa que eles são menos que os mais ricos? NÃO! Isso acontece pela inversão de valores que temos vivido em nossos dias. Parte desse “desespero” por comprar, pode ser atribuído às propagandas, que são feitas para que o público sinta que tem necessidade de adquirir determinado produto. Através dos meios de comunicação, são disparadas diversas campanhas, algumas muito bem elaboradas para que se acredite que não se consegue viver sem comprar, gastar.Mas, antes de gastar, de comprar pense: isso é realmente vital pra você? Será que você tem mesmo o dinheiro pra desperdiçar com isso? E se tem, será que ele não pode ser investido em outra prioridade melhor? Ou até pra ajudar alguém com menos condição que você...

Pois, realmente, não é preciso consumir pra ser feliz.

Você sabia?

Sei que algumas pessoas olharam isso e pensaram: “E EU com isso? Graças a DEUS eu não passo fome, tenho um bom trabalho..enfim, não me importo com isso….
E é exatamente por esse sentimento de egoísmo de interesse próprio que alguns desses problemas acontecem.
Está na hora de pararmos de olhar pra nós mesmo, de pensar nos nossos pequenos problemas, e pensar na humanidade em geral…
Seguem então, alguns dados que me fazem pensar sobre a forma de como vivemos.

Mais de dois milhões de pessoas morrem de fome a cada dia ( mais ou menos uma a cada 3,5 segundos) , mais do que pela malária, a aids e a tuberculose juntas; 850 milhões de pessoas sofrem com a fome no mundo ; Na África, há 202 milhões de famintos que não podem se alimentar.
A cada sete segundos, em algum lugar do mundo, uma criança de menos de dez anos morre diretamente ou indiretamente de fome.
Que cada 10 horas é aberta uma loja mc donalds no mundo.
Que no Brasil, 32 milhões de pessoas passam fome, e outros 65 milhões se alimentam de forma precária. Para sanar a fome brasileira, seriam necessários R$ 1, 69 bilhão de reais, segundo a fundação Getulio Vargas, para isso, cada brasileiro deveria doar R$10 reis por mês, incluindo os miseráveis, fora eles, cada brasileiro deveria doar cerca de R$ 14 reais.
Que na Indonésia, crianças de 12 anos trabalham por até 12 horas na fabrica da Nike.E que aproximadamente 200 milhões de crianças, equivalente aos 13,9% das pessoas de 5 a 17 anos no mundo inteiro estão trabalhando de forma escrava ou precária no mundo.
Que os EUA possuem 90 armas para cada 100 habitantes. Que 46% do total com que se gasta no mundo, é gastado somente pelo EUA. E que a despesa mundial com a aquisição de novas armas em 2006 foi de US$ 1, 2 trilhão.

Damas ou cachorras?

Damas ou cachorras, o que as mulheres são?
Pensando nisso, e nas varias formas de como as mulheres já foram tratadas na sociedade (como na época que nem estudar elas podiam) fico tentando achar a resposta pra tal pergunta.
Que a nossa sociedade (principalmente no país do carnaval) gosta de distorcer valores e princípios, já não é nenhum segredo, e isso mais uma vez ocorre quando se chama uma mulher de cachorra ou coisa do tipo.
Algumas pessoas (inclusive algumas mulheres) se vêem como simples coisa, como uma popozuda apenas, e não como uma classe que lutou e muito por seus diretos e deveres perante a sociedade.
Algumas nem se quer sabem dessas lutas....
Ou ainda muitas mulheres perdem seu valor, por carência, por influencia da mídia, das musicas, é uma forma de chamar atenção, de ser destaque, mas no fundo estão infelizes, não realizadas.. se dizem fortes, independentes mas são frágeis, sozinhas, tristes...
Já alguns homens, enxergam as mulheres como uma simples fonte de prazer, não vêem o que elas têm a mais.
Podemos ver isso em algumas músicas muito preconceituosas, mas que infelizmente fazem muito sucesso, na propaganda de cerveja, onde a mulher é estereotipada, no programa de televisão que a mulher está quase nua, enfim, no nosso pais tupiniquim são várias as formas de degradação das mulheres.
Por isso, mulheres, se valorizem, mostrem o verdadeiro valor que vcs tem!
Vcs são mais que cachorras, mais do que uma beleza exterior, que mais cedo ou mais tarde acabará, ou será trocador por outro padrão de beleza, vocês são peças fundamentais na sociedade e merecem ser reconhecidas pelo que representam.
Não se vendam por uma fama que durará apenas 15 minutos (ou alguém ainda se lembra da mulher melancia??), pelo contrario, se façam ter respeito, se façam honradas. e não tenham medo de assumirem suas fraquezas, seus sonhos, seus desejos...vocês não são o sexo frágil, porque simplesmente não existe sexo frágil, o homem e a mulher foram criados de forma igual, pra um completar o outro. Busquem aquilo que realmente as façam felizes, busquem seus valores, sua beleza independe da forma do corpo, cabelo etc.
Sejam vocês, damas, jamais cachorras.