O consumismo e a felicidade

“Transformar o luxo dos prósperos em necessidade das classes mais pobres” – Hazel Kyrk – economista, 1920.
Shopping é um lugar interessante pra fazer observações. Apesar de às vezes ser um tanto quanto irritante devido ao grande fluxo de pessoas, cheiros e sons, acaba sendo uma "galeria" ricade diversas "espécies" de pessoas. Cada uma com seu modo dese vestir, desde os mais arrumados (alguns até exagerados) aos mais despreocupado e simples. Cada individuo também tem sua maneira peculiar de se portar, enquanto uns querem ostentar diversas sacolas de marcas caras, mesmo não tendo se quer condições de pagar o que acabou de se adquirir, há também os que vão só pra resolver uma pendência rápida, comer... E analisando o vai-e-vem, é triste ver o quanto a superficialidade, futilidade e a aparência dominaram as pessoas. A marca estampada na sacola vale mais que a peça de roupa que está dentro dela, pois os outros pensarão que quem a está carregando tem bastante dinheiro, ou pelo menos tem condição de sustentar um padrão "alto" de vida. A filosofia acaba sendo “compro, logo existo”, isto é, você é aquilo que você tem e o que você compra, o que um tanto preocupante, pois e os mais pobres? Por não terem muita coisa, significa que eles são menos que os mais ricos? NÃO! Isso acontece pela inversão de valores que temos vivido em nossos dias. Parte desse “desespero” por comprar, pode ser atribuído às propagandas, que são feitas para que o público sinta que tem necessidade de adquirir determinado produto. Através dos meios de comunicação, são disparadas diversas campanhas, algumas muito bem elaboradas para que se acredite que não se consegue viver sem comprar, gastar.Mas, antes de gastar, de comprar pense: isso é realmente vital pra você? Será que você tem mesmo o dinheiro pra desperdiçar com isso? E se tem, será que ele não pode ser investido em outra prioridade melhor? Ou até pra ajudar alguém com menos condição que você...

Pois, realmente, não é preciso consumir pra ser feliz.